4º Dia - Carro Quebrado - Maragogi

Acordamos as 4:30 pra sair as 5, pra aproveitar a maré baixa e pedalar pela praia. De café da manhã comemos um biscoitinho e tomamos um suco . Saímos pela praia (pneus bem vazios para pedalar na areia. Aumenta bem a area de contato com a areia e diminui o afundamento do pneu e, consequente, perda de rendimento) e pedalamos curtindo o visual das falésias até as pedras. Atravessamos pelas pedras (maré baixa, com maré alta é impossivel e pode-se ficar preso entre mar e falésia) para a Praia do Morro. Continuamos até o fim da praia, onde pegamos informação com pescadores. Tivemos que pegar um pouquinho de estrada até o ponto onde se atravessa de barquinho pra Barra do Camaragibe (R$ 2). Do outro lado aproveitamos pra tomar um banho no Rio Camaragibe e conversar com um pessoal que estava na beira do rio. Conhecemos figuras muito engraçadas, dentre elas, o Coxinha!! O Coxinha foi o único que aceitou a rosquinha de côco que lanchávamos, e virou piada durante um bom tempo por isso. Arrumamos um lava-jato (Lava jato do Junior) pra dar um trato nas magrelas em Barra do Camaragipe.

Depois de retirada toda (ou quase toda) areia das bikes e de lubrificar, seguimos pela estrada de asfalto até uma praia muito bonita e recomendada como uma das mais belas do Brasil: Praia do Patacho. Paramos lá por um tempo, um pouco curto pelo imprevisto do Bernardo ter deixado cair a carteira dele. Por sorte, achamos e seguimos viagem, ainda pela estrada de asfalto, até Porto de Pedras, onde tivemos que fazer outra travessia (comercial, ou seja, barata). Depois dessa travessia, pegamos a estrada de terra até a praia de Japaratinga. No meio do caminho, passamos por Barreiras? do Boqueirão. Infelizmente, passamos direto e sem ver a famosa bica (cachoeira) que tem lá. Não tivemos ânimo pra voltar e o Jorge, que conhecemos enquanto esvaziávamos os pneus, nos indicou um restaurante em Japaratinga. Seguimos pra lá então: Restaurante Mama Pereira (muito bom, preço relativamente em conta, 10-15$ per capta)

Depois do almoço, enquanto fazíamos a "ciesta" pra comida baixar, antes de voltar a pedalar, tivemos a maior surpresa da viagem: Apareceu as 3 meninas do Programa Sem Destino, do Multishow (link), que estavam percorrendo o litoral do Nordeste de Bike (coincidência, né? Não, sincronicidades da vida!!!). Wandinha, Carol e Karol.

Fomos entrevistados por elas durante uns 30 minutos. Falamos sobre a viagem e rolou até uma inspeção no meu alforge. Provavelmente, apareceremos no programa no final de Janeiro ou Fevereiro (se não me falha a memória, no 8º Episódio). As meninas eram muito gente boa e espetáculos. Valeu a pena seguir a recomendação do Jorge. (rs).

Depois da integração com as outras cicloturistas, partimos pela estrada de asfalto pra Maragogi, onde iríamos dormir. Chegando lá, no início da cidade, entramos em direção a praia pra conferir um anúncio de passeio nas piscinas naturais. Encontramos ali com o Paulo, dono do Restaurante Ponto de Embarque (link). O Paulo foi muito gente boa, e quase dormimos no restaurante dele, porém, ele disse que tava rolando uns assaltos na região, que era melhor ir dormir na Pousada São Francisco. Essa pousada é a mais antiga de Maragogi. É uma pousada simples e gostosa e a sua dona foi uma mãezona para a gente. ("Que história é essa de tomar café sem tomar banho, menino????"; "Você perde essa chave que vocês dormem na rua, vice???")(rs). Ta aí duas indicações em Maragogi: Restaurante e Passeios Ponto de Embarque e Pousada São Francisco.

Saímos pra jantar na cidade e comemos um peixe na orla. Lá tem várias opções. (Detalhe: tomando um KS, nome local pra famosa Coca-cola de 290 ml, na garrafinha de vrido (sic)).

Km: 54. Horas: 4:24. Media: 12,3 km/h . Fotos desse dia click aqui!

3º Dia - Maceió - Carro Quebrado

Neste dia, saímos do Hostel de Maceió umas 5 e pouco da manhã, pra aproveitar o clima mais ameno da manhã pra pedalar. Seguimos pela orla de Maceió, que já estava cheia de pessoas caminhando esse horário, até ela terminar. Dalí, tivemos que pegar a AL-101, uma boa estrada pra pedalar, com acostamento, pouco movimento e várias cidadizinhas, vilas e praias pra se conhecer. Fomos pedalando direto até a praia de Pratagi, onde demos uma parada pra pegar o fôlego e tirar umas fotos no Mirante da Sereia. Seguimos pela mesma estrada, paramos rapidinho na praia de Ipioca e fomos até Paripueira, onde paramos pra comer umas frutas na feira, tomar um café na padaria, e imprimirmos as Tábuas de Marés. Aproveitamos e deixamos um postizinho no Brog. Depois da HouseLan, fomos pra praia de Paripueira. Aproveitamos pra tomar um banho de mar e tomar uma na barraquinha da praia. Depois dessa descansada, seguimos mais um pouquinho até a praia de Sonho Verde. Praia muito bonita, o Bernardo e o Juninho não resistiram e foram tomar outro banho de mar. Eu resisti por causa da preguiça de fazer outro curativo no dedão. Saimos de sonho verde e pedalamos direto até Barra de Santo Antônio, onde faríamos a primeira travessia de Rio para Ilha da Croa. Lembrando que a balsa estava estragada, carro não atravessa (pooonto pra bicicleta!!!). Valor da travessia: R$1,5 se não me engano. Travessias comerciais são sempre mais baratas que travessias turísticas. Ou seja, onde nativos atravessam direto, o mais caro é R$3, agora, se a travessia não é comum, apenas pra turistas, paga-se mais caro.

Em Ilha da Croa, nos almoçamos no restaurante do Carlos (o qual nós recomendamos!! 7$ pra comer bem!). Comemos tanto que tivemos que fazer uma cesta básica conversando com duas menininhas pequenas que estavam lá, gracinha! Ficaram super amigas do Bernardo. Saimos de lá e pegamos uma estrada de terra (em boas condições, mas dizem que nem sempre assim) até a praia de Carro Quebrado, onde pretendíamos dormir. E cumprimos o pretendido, acampamos junto as barraquinhas do pessoal que mora lá. Nessa praia a única infraestrutura é essa. Barraquinhas de praia muito simples feitas de pau-a-pique. Mas a praia é muito bonita. Falésias, pedras (no final) e areia colorida. Dica: não entre de carro na areia, tem risco de atolar e a galera cobra uns 20$ pra desatolar. Curta a praia andando mesmo, ou vá de bike na maré baixa, como fizemos no dia seguinte. Depois de armar acampamento e tomar um banho de mar, fizemos um miojo (tradicional), dois pra cada, que dura uns 30 minutos pra ficar pronto no fugareiro com vento da praia. Depois de comer, fomos descançar pois o dia seguinte começaria cedo, tinhamos que sair as 5 da manha pra pedalar pela praia com a maré baixa. 55km, 6:50 h (Média: 8,05 km/h). (Fotos desse dia click aqui.)

Pré Temporada de Pedal - João Pessoa e Maceió

Saída de BH: Voo da Gol de madrugada pra João Pessoa. Taxa para levar bicicleta no avião foi 100$. Chegamos a JP a uma hora da manhã e conseguimos um taxi em João Pessoa que levasse as três bikes (uma zafira do Henrique, telefone da cooperativa 08002815211 ou 32325211, email pessoal adrianocecilia@hotmail.com). Chegamos a casa do Sávio, e ainda montamos as bikes pra conhecer JP no dia seguinte. Fomos durmir as 4 da matina. (Obs.: decidimos ir pra João Pessoa porque a passagem era mais barata. E decidimos fazer o caminho do Sul para o Norte, pois nos disseram que a direção do vento era a favor. Apesar de que, isso nem sempre foi verdade, pelo contrário.)

Jõao Pessoa: acordamos as 8 e pouco e saímos pra conhecer João Pessoa pedalando. Pegamos a orla e fomos de Manaíra até o Farol do Cabo Branco, na Ponta do Seixas, ponto mais oriental das Américas. De lá, voltamos pela orla e fomos até a Praia do Bessa, quase em Cabedelo. No Bessa fomos no Bar Peixe Elétrico. Point ali da região. Tem gente que diz ser point GLS, mas, como não temos preconceitos, curtimos a tardezinha na praia. Voltamos pra casa do Sávio em Manaíra já meio alcoolizados, arrumamos as coisas e fomos pedalando pra Rodoviária de JP, que é próxima ao centro histórico. De lá, fomos de ônibus pra Recife (Viação Bonfim), e de Recife pra Maceió. Onibus direto JP-Maceió, apenas alguns dias da semana, que não era o caso. Chegamos em Maceió 4 e pouco da manhã. Observações: é proibido deitar no chão da rodoviária de Recife, durma no ponto de ônibus em frente; não se esqueça da blusa de frio no ônibus. Kilometragem: 39km. (Fotos desse dia click aqui)

Maceió: como o dia por essas terras fica claro muito cedo, apenas tomamos uma vitamina na rodoviária, arrumamos as coisas nas bikes e seguimos pedalando pro Hostel que ficaríamos (Hostel Algamar, próximo a praia de Ponta verde, R$30 por pessoa em quarto coletivo. Talvez o quarto triplo não coletivo saia mais barato até). Devido a um erro de percurso, fomos pela periferia de Maceió e acabamos tendo que passar por toda a orla pra chegar ao Hostel, aproveitando pra conhecer. Tomamos um café no Hostel e fomos ao centro fazer umas compras (fogareiro, alcool, etc), e passamos na feira livre de Maceió. É uma loucura, como toda feira livre que se prese deve ser. De lá seguimos pela orla (que é bem bonita), e sentamos num bar pra curtir a praia e tomar uma, porque nós também somos de ferro. (Obs.: toda e qualquer orientação nessa cidade foi feita perguntando. É sempre bom perguntar mais de uma vez pra pessoas diferentes. Eles sempre simplificam demais o que pode causar erros de percurso). 1º Acidente: fui ao banco, na orla mesmo, e, na volta, chutei um prego que estava de frente a uma construção ao lado do banco e perdi minha unha do dedão esquerdo. Por um momento pensei que estava acabando com a viagem, mas, depois de me tratar (e terminar de tirar o resto q sobrou da unha), ví que aguentaria o tranco mesmo lesionado. Eu fiquei no hostel descansando enquanto o Bê e o Juninho foram comprar comida. Na volta, fomos jantar numa Sucaria na Praia de Pajuçara (não muito barato, mas gostoso demais) com duas amigas que conhecemos nos hostel (Djanira e Christina). Perdemos a oportunidade de imprimir a tábua de marés pois já estava tarde e não tinha nenhuma HouseLan aberta. Terminamos o dia jogando papo fora no hostel. 40km. (Fotos desse dia click aqui)

Grand Finale

Enfim Galera, conseguimos!!!!!!!!!!!!! Brutidão na alta!!!!

Ontem, havíamos decidido curtir um pouco de manhã em Jacumã. Acordamos sem compromisso de horário, tomamos um cafezinho experi na pousada, cuidamos um pouquinho das bikes, e fomos conhecer a Praia do Amor. Fomos na pedra furada e na outra praia, a Praia de Jacumã. Tomamos um banho de praia e decidimos ficar na piscininha da pousada, curtindo a vista pro mar.

Nesse meio tempo, o Gustavo, nosso amigo de Recife, ligou e disse q tinha conseguido arrumar tudo por lá e que estava a caminho de nos encontrar pra pedalarmos juntos até Jonny People! Então tinhamos que esperar por ele, ou seja, mais tempo pra gente curtir por Jacumã.

Esperamos até depois do almoço. No almoço, aproveitamos pra experimentar as iguarias do mestre Léo, dono da pousada. Dois pratos alemães Gulash e Blotklopse (nem sei se é assim que escreve). Depois do almoço, o gustavo chegou e nos terminamos de arrumar as coisas pra partirmos rumo a jornada final. Seria um dia tranquilo, uns 30 km apenas, e por isso estavamos bem tranquilos quanto ao tempo e a pedalada. Fomos curtindo os últimos kilometros da "caminhada".

Por uma estradinha tranquila, poucos sobe-e-desce, e mata atlantica, manguezal e vistas pro mar de vez enquando. Passamos pelo município de Conde e entramos em Jonny People!!!

Seguimos na manha até a Ponta do Seixas e fomos pra Cabo Branco, que é o mirante, do ponto mais oriental das américas. Lá comemoramos a chegada oficial ao final.

Apesar de que, ainda teríamos que pedalar até Manaíra, onde é a casa do Sávio, na qual estamos agora. Mas essa pedalada foi uma festa só. Com direito a tema da vitória e muuuuitos tchauzinhos pela orla de JP.

Chegamos a Manaíra e fomos comemorar num buteco pra esperar o anfitrião da vez chegar em casa.

Aproveitamos então pra comemorar com os dois cabras que nos ajudaram muito nessa empreitada. Sávio e Gustavo, temos muito que agradecer a eles pela força. Ai, era só curtição. Tomamos todas na casa do Sávio e num showzinho no centro histórico de JP.

Agora, vamos pra praia curtir o último dia e continuar comemorando o Sucesso total da Expedição Galo Pedal.

Nos vemos em Beozonte!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Naked Bike em Tambaba

Hoje foi um dia especial, quer dizer, está sendo!!!

Ontem, após a HouseLan, arrumamos uma pousadinha pra dormir em Pitimbu. Tivemos força somente pra lanchar e dormir. Acordamos, tomamos o cafezim marromenos e saimos saindo porque teríamos que aproveitar a maré baixa, mais uma vez, pra andar na praia. Fomos pedalando até a primeira Barra (encontro de um rio com o mar). Lá, esperamos o pescador Tonho vir nos atravessar. Dessa vez a adrenalina foi uma hora que a jangadinha pegou a correnteza e foi direto numa galhada, ficamos com medo, mais uma vez, de perder as bikes pro rio.


Atravessamos e seguimos com as bikes a milanesa até a Praia Bela. Um lugar mucho loco, prainha com uma lagoa bem bonita e as cadeiras e quiosquinhos dentro da água. Curtimos um banhozinho ali só por um bom tempinho, e depois desviamos da maré enchendo pela estrada, porque fomos alertados que não conseguiríamos passar pela praia até Tambaba. Essa era uma praia famosa por ter sido a primeira praia de naturismo do nordeste. Demos a volta então pela estrada, e até pensei em desistir de desviar 4 km, pela chance de não conseguirmos entrar em Tambaba (pois lá homem não entra desacompanhado). Bom, vamos tentar persuadir a Shirley, recepcionista da praia, que deixaria ou nao a gente entrar sozinho. Fomos na esperança. Chegamos na pré-Tambaba (com roupa), prainha pequenina e bem bonitinha, com muitas pedras e um barzinho. Atravessamos até a recepção de Tambaba mermo, onde tava sentada a Shirley e um segurança. Ai mandamos o caô na Shirley pra tentar entrar. Não tivemos problema nenhum, só que... só se entra pelado!!!!!

Não exitamos e carregamos as bikes pelas escadas pra atravessar pra Tambaba.
Paramos no quiosquezinho na entrada pra tirar as vestimentas e entramos na Praia de Tambaba!!!! Enfim, conseguimos realizar o NAKED BIKE GALOPEDAL.
A praia é bem bonita, e estava pouco movimentada. Demos um rolé por toda ela, demos um tibum no mar movimentado, trocamos uma idéia com doidões que se aproximaram, e voltamos pra pré-Tambaba. Lá, curtimos mais um pouco a praia, tomamos uns sorvetes Zeca's (eu mesmo tomei 4, kkk).

Saimos de Tambaba, enfrentando as ladeiras, em direção à cidade que queriamos pousar: Jacumã. Chegamos a Jacumã no fim da tarde e começamos a procurar lugar pra comer, e, durante o rango, já ir agilizando lugar pra ficar (essa é uma boa estratégia). Almoçamos/Janta no restaurante da Katia, mais uma mãezona que conseguimos na viagem. Ela já nos indicou uma pousada muito bonitinha e boa pra gente ficar. Pousada da Lua. Da Lua porque a filha dos donos chama lua. O dono, Léo, é um cara muito legal, que recebeu a gente super bem, e estamos até agora tomando uma com ele aqui e escutando as suas histórias de vida. Por isso tive força pra ficar aqui até agora, escrevendo esse post. As histórias são bem boas... hehehe.. Abs!!!


Resultado da Última Enquete
Qual é a melhor dupla?

Bê e a BrutalBike	4 (30%)
Juninho e a Olívia-Palito (in memorian)	2 (15%)
Marquito e La Poderosa	7 (53%)

Votos até o momento: 13
Enquete encerrada

Valeu ae galera, brigadão pelos votos... heheheh...

COMPLETANDO Pernambuco!

E aí moçada,

Cá estamos novamente, em Alagoas, depois de 8 dias de pedal. No momento acabamos de chegar em PITIMBÚ, uma cidade logo no início de AL. Pra não dizer que to mentindo:

Saímos de Nova Cruz por volta de 5 de la mañana e cruzamos o rio pra ilha de ITAMARACÁ, vendo o sol nascer e do outro lado alguns hoteizinhos daqueles de 5 conto!!!(um deles o cara disse que ficou o BOB CARL, conhecido no Brasil como Roberto Carlos!) A ilha tava dormindo ainda, então aproveitamos pra tomar café-da-manhã na padaria, com queijin frescal!

Pegamos uma trilha punk de areia pra Vilha Velha de Itamaracá, mas a vista do alto da vila valeu o esforço. Ô marzão!

Depois a gente foi no projeto PEIXE-BOI, já q desde o começo da viagem eu tava enchendo o saco q queria ir lá!hehe...mas foi massa! Os bichos são demais!

Seguimos rumo ao norte e a próxima parada foi a Praia do Sossego, ainda na ilha. Adivinhem o que fizemos por lá???

Depois do banho pegamos as magrelas e seguimos pra atravessar pro continente de novo. Dessa vez n foi de jangada, nem de barco de motorzinho, mas sim de barco a vela. Ecológico e rápido!

Depois subimos uma ladeira infinita, tomamos um "cremosinho" e seguimos. Parada pro almoço em Ponta das Pedras, com direito a sururu e pirão e, no fim, uma tempestade com dancinhas descontroladas!

Seguimos descontrolados pra pegar a última balsa (descontrolada) pra atravessar de CARNE DE VACA , mais conhecida como VAKE MEAT, prá ACAÚ, que já fica em ALAGOAS! Isso aê galera, cruzamos um estado inteiro de bike!! 2 de maio!!!!! (DOIDIMAIS!!)...

Agora é seguir em frente com a mesma brutidão!

FALTAM só 2 DIAS, galera! Contagem regressiva!

bÊ.jos!

E apenas pra confirmar a presença em todo o Brasil:

Intimação: deixem comentários pra gente galera!!! a gente se esforça pra mandar notícias, e vcs nada!!! Nesse momento estamos precisando de todo e qualquer apoio psico-somático-logístico!!!

Recife-Nova Cruz

Olás personas queridas,
Hoje escreveremos um post curtinho porque temos que dormir pra acordar amanha as 4, pra partir pra Ilha de Itamaracá no barco do Seu Fá.

Resumindo,
Acordamos pela manha na casa do Gustavo, lavamos algumas roupas e começamos a agilizar o despacho da bike do Juninho pra BH. Fomos na rodoviária levar a Olívia e despachamos pelo correio. Daqui a alguns dias está na sua casa, JuniorFraqueza. (tudo isso com o carro do Gustavo, valeu ae mais uma vez Guga!!)

Voltamos pra casa dele, batemos um rango da Dona Jô, arrumamos as coisas e demos linha em direção à Olinda. Já era umas tres da tarde já. Passamos em Olinda rapidinho, subimos umas ladeiras pra fragar a Cidade Alta e seguimos o pedal forte (média de 30km/h + ou -) pra chegarmos a Maria Farinha o mais rápido possível. Isso porque queríamos pegar o barco pra Itamaracá hoje mesmo. Mas, como nem tudo da certo nessa jornada, não chegamos a tempo. Atravessamos então pra Nova Cruz, um lugarejozinho do outro lado do rio, e amanhã partiremos pra Itamaracá.

Arrumamos um lugarzim pra acampar aqui com o Seu Fá. Na beira do Rio, sub o teto de um bar! E agora, temos que ir pra lá descançar.

Bom, por hoje é isso companheiros... até o proximo post.
E não se esqueçam de votar na enquete!!!

Mais 2 dias (n lembro o numero, mas acho q são o 4 e 5º)

Entãozes,

Fomo durmir na pracinha de Aver-o-mar. Mt massa, viramo atração na vila!hehe...valeu acordar todo doído!

Tomamos café na pousada onde guardamos a bike (Pousada estrela do mar) e depois limpamos a bike pra partir. Mas isso demorou um poco, pois ficamos conversando com o Vitor, gente boa lá!hehe...o cara das respostas. Pena que eu tava sem pergunta na hora!haha

Saímos de lá por volta de 9:pouco! Rumo a Gaibu, depois de porto de galinhas, onde dormiríamos!
Tinhamos q acelerar pra recuperar o previsto no cronograma estabelecido préviamente ( no avião, indo pra Joao pessoa). Cruzamos o rio de jagadinha mais uma vez, de Sirinhaem, pra Toquinho, a praia-condomínio de luxo da região! Seguimos por mts estradas de terras, morros, etc. até Porto de Galinhas, A Búzios do Nordeste!hehe...bem parecido mesmo, com altos calçadões e mts turistas de todo o mundo!

Aí fomos pra praia de MAcaraípe, a procura do Bar do Nequinho, marido da Cris, que são amigos do Juca (q nos ajudou e tal). Só q o tal bar tava fechado! Mas aí nos informaram onde era a casa deles. E lá fomos nóizes!

Chegamo lá e tava a família reunida, com menino e tudo!
Aí cs já sabem né...acabamos tomando uma cervinha gelada e almoçando o fabuloso almoço da D. Cris, na própria casa dela! Sem esquecer do Peixe no molho! NÚUU!!
Depois de conversar com o Neco e com seu filho, o Cassío, gt boas de mais da conta, seguimos de volta pra praia central de porto, digestivamente!
Pra continuar a digestão, um banho de mar! Pena q não deu pra ficar lá, pois tínhamos q seguir caminho pro norte!

Já tava de tarde mas fomos nós lá. Passamos por Muro Alto, mas só deu tempo de tomar uma agua de côco e seguir. E fomos parar lá na Praia da Cambôa na tentativa de encontrar algum pescador que pudesse nos atravessar pro outro lado do Rio, onde fica o Porto de Suape. Chegamos meio tarde e acabamos acampando ali mesmo, pra tentar alguém no dia seguinte, pois o único cara q encontramos tava indo embora já! Mas a noite valeu a pena. O visual da praia e do porto foram mt massa! Mas a gente tava bem cansado e apagamos!

Acordamos cedin hj e depois de algumas tentativas, encontramos o mesmo cara da noite anterior ( o q tava indo embora) e ele NOS SALVOU! Sr. Edson, gente boa demais. Fez duas viagens numa jangadinha sem motor, empurrando o fundo do rio com uma vara pra atravessar nois!

A partir daí, passamos o porto e seguimos até Gaibu. Visitamos a praia de CALHETAS. Supimpa!
PRainha pequena, mergulho, cardume de lulas, de peixes, musica boa e até soneca na cadeira!haha ("o Sr. tá dormindo na cadeira?"garçonete do bar do Artur, onde tomamos uma e tiramos altas fotos...o cara coloca todas as fotos com clientes no bar! E nois vamo tá lá agora!!UHUU)...juninho, uma pena vc não estar lá! O mergulho foi bom de mais! Ce ia curtir!

Depois seguimos pra RIBA, passando por PEDRA DO XARÉU e PRAIA DO PAIVA (vai ser a Jurerê internacional de Pernambuco!). Chegamos na ponte, q ainda tava sendo asfaltada e aí não nos deixaram atravessá-la. tivemos que seguir a margem do rio e ficar assoviando pra um barquinho vir nos buscar. Mais uma jangadinha e duas viagens!!

Aí já estávamos na reta final, chegando em RECIFE. Deu tempo pra almoçar 2 caldos-de-cana e uma coxinha (isso lá pelas 16h). Completamos quase 60 km hj, na casa do Gustavo! Valeu aí cara! Tamo na sua casa aki, agora! usando seu pc pra postar no blog. Pena q não deu pra gente se encontrar!

Espero que a Pizza chegue logo, pois a fome já chegou!!

bÊjão aí moçada!

Não somos mais 3, infelizmente! Muito menos somos só 2, agora. Tô levando na minha bike cada um dos que já encontramos pelo caminho e dos que nos acompanham por aqui. Queria que voces tivesse aki pra sentir o tanto de coisa boa q a gente tá sentindo! Mas espero q dê pra sentir o gostinho por aki!

Almoço na casa da D. Cris:

Maracaípe (Porto de Galinhas)

Pôr-do-sol em Câmboa:

Sol nascendo em Câmboa:

Atravessando o Rio c o Edson, o pelé de Suape!

Calhetas (espetáculo!)

Agredindo:

Galo até o fim!

O Dia de Sorte

Essa postagem será a transcrição de algo que escrevi em Aver-o-mar, após a praia de Carneiros, no dia que o Juninho se despediu, fisicamente, da Expedição Galo Pedal.

" Hoje foi um dia de sorte, pelas circunstância é claro.

Ontem, quando saímos da Pousada da Dona Simone, em Maragogi, a gente planeijava dormir antes de chegar a Tamandaré. Dormiríamos acampados na praia, entre Varzea do Una e Tamandaré.

Saímos de Maragogi e fomos para Varzea do Una, vilazinha ao lado do Rio Una, onde teríamos que atravessar o Rio pra continuar pela praia. Alí foi uma maratona: almoço no Bar da Indomada, visita ao Museo, compras de miojo, negociação com o jangadeiro Biu, interação com os meninos, e atravessar o rio.

Rio atravessado, passamos mals bucados para atravessar a primeira praia, que era de areia fofa e inclinada (a maré ainda estava baixando). As bikes ficaram a milanesa. Sorte que no final da praia tinha uma lagoinha para lavá-las. Do outro lado, outra praia muito doida, lugar perfeito pra acampar, mas, queríamos andar mais um pouco.

Pedalamos vendo o anoitecer por duas praias, e entre elas conhecemos a ilha do coqueiro solitário, nem deu pra tirar foto pois ja tava quase escuro. No final da segunda praia fomos pedir informação a um pessoal que estava sentado em uma construção. Eram pescadores que dormiam ali, num bagalôzinho que estava quase pronto, mas o IBAMA tinha embargado a obra. Conversamos com eles e decidimos ficar nas palhoças deles um pouco mais a frente, mas desistimos pois as formigas não queriam a nossa presença alí. Seguimos adiante e, chegando ao rio, decidimos voltar, para passar por esse local de dia, que devia ser bem bonito (já era noite). Voltamos e acampamos no Bangalô onde os pescadores estavam. Cabia todo mundo e com muito espaço. Era na beira da praia, um lugar muito legal.

Armamos acampamento, tomamos banho, fizemos comida e quando eu já estava deitado pra dormir ouvi o barulho da queda do Juninho. Era uma passagem para o "porão" do bangalô, e estava do nosso lado. Porém, a sombra da lâmpada posta ali nao permitia ver que era uma passagem. Parecia apenas um degrau. (vide foto). Ai fomos, desesperados, socorrê-lo.

Ai que começa a sequência de "Sortes"!!
POR SORTE, o Juninho pareceia ter só machucado o ombro. Pela queda, poderia ter sido pior.
POR SORTE, um dos pescadores que estava ali (o Juca) veio logo e deu apoio pra gente. Ligou pra um amigo dele, policial em Tamandaré, que, POR SORTE, estava de plantão e segui pra lá levando a ambulância da cidade. Demoraram uns 30 min. Quando chegaram, tiraram ele do porão na maca, e levaram para Tamandaré. O Bernardo foi e eu fiquei pra tomar conta das coisas.

Mais tarde o Bernardo ligou e disse que estavam indo pra Recife. Eu comecei a agilizar com o Juca um jeito de levar as coisas pra lá no dia seguinte. Ele disse que depois da pesca "desenrrolávamos" isso.

POR SORTE, Bernardo e Juninho foram direto pra um bom hospital (talvez o melhor do estado), POR SORTE, conseguiram contato com o Gustavo, nosso amigo de Recife, que deu total apoio pra eles. E, finalmente, POR SORTE, eu consegui (com ajuda do Juca, mais uma vez) uma S10 pra levar as 3 bikes e as coisas pra Recife. Quando estava tudo bem, Juninho e Bernardo na casa do Gustavo, já com passagem de volta comprada pro Juninho, eu cheguei a Recife.

Eu e o Bernardo, decidimos retornar pra Tamandaré e continuar a viagem dalí, afinal "Desistir é para os fracos!!" Retornamos com a S10 pra lá. No final da tarde, conhecemos a praia dos Carneiros. Mas, precisávamos atravessar o Rio pra continuar viagem do outro lado. Quase desistindo. POR SORTE, conhecemos o Baby e a Dona Luciene (Lu, para os íntimos). Eles estavam meio tontinhos de Pitu, mas foram super receptivos, chamaram a gente pra dentro, e quando passou um barco de conhecidos deles, eles conseguiram a travessia pra gente.

Depois que atravessamos (já estava escuro) seguimos mais um pouco, até o primeiro povoado (Aver-o-mar) e por aqui ficamos. Acampamos na praça, quardamos as bikes aqui na Pousada Estrela do Mar, e jantamos por aqui mesmo.

Nesse dia tão conturbado, a gente chama um dia de sorte porque dentre tudo que aconteceu para a gente, apenas a queda do Juninho foi um azar. O resto todo, foi uma seguencia de "Sortes" inacreditáveis. E, pra que isso acontecesse, nos contamos com a bondade, compaixão, ajuda (sei lá, nem temos palavras pra descrever) das pessoas daqui. A simplicidade e o coração dessas pessoas é impressionante. Temos muito que agradecer a eles. De coração.

Assim, termino aqui, o relato desse 4º-5º dia. "


Fotos:
Onde acampamos:

onde o Juninho caiu:

Juca, quem mais nos ajudou (valeu ae):

O carreto à Recife:

O retorno a Tamandaré (Praia dos Carneiros):

Pracinha de Aver-o-mar:

Quando pensa que não, quem encontramos por ali. Vejam e comprovem com seus próprios olhos. O Juninho não havia nos abandonado!!

Detalhe: o nome do criança era Juninho merrrmo!!!

Pronto, falei!

Vamos por partes: 1º o Resultado da ultima enquete, votem na proxima

Qual o Maior vacilo da viagem até agora? Mauricio e Bernardo esqueceram tudo de acampamento.	4 (28%)
Comprar arroz integral q demora horores pra cozinhar.	5 (35%)
Marquito errando o caminho e levando pra perifa de Maceió.	1 (7%)
Ter trazido apenas 2 cuecas per capita.	4 (28%)

Votos até o momento: 14
Enquete encerrada


Fotos para proxima enquete:

Primeira baixa da Viagem

Caros viajantes, essa será minha primeira e última postagem no blog. Rs

Nesse exato momento estou em casa em BH e pelo visto o Marquito e Bernardo não encontraram uma HouseLan. Como será descrito pelos 2 em breve junto com os demais acontecimentos, tivemos um pequeno contratempo na última noite que estavámos acampando perto de Tamandaré. sofri uma queda e por incrivel que pareça não estava de bike. Dai surgiu uma historia paralela na nossa expedição. Caí de uma escada. Fiquei estirado no porão sendo socorrido pelo Bê, Marquito e pescadores locais. Marquito ficou lo local para vigiar as bikes e equipamentos e o Bê me acompanhou até Recife, trajeto realizado através de 2 ambulâncias. Dado o diagnostico(rompimento da ligação do omoplata e clavícula - possivelmente terei que entrar na faca) não tive outra saida a não ser voltar para BH. Marquito levou as bikes até Recife para seguir viagem. Momento mais difícil do que pedalar na areia, debaixo de 40 graus, em pedras, atravessar rios,etc foi despedir dos 2, que realmente tornaram grandes irmãos nessa viagem.

Fiquei na casa do Gustavo que conheci em Recife, que sou eternamente grato. Pois além da ótima hospedagem fez um tour por Recife durante o dia e um tour por Olinda a noite. Fecho aqui minha participação e ficarei torcendo e acompanhando o restante da expedição. E digo mais: valeu a pena cada dor que estou sentindo. Foram 4 dias de muito aprendizado, companheirimo (Afinal "Amigos são as melhores partes do dia"), paisagens e sensações indescritíveis, lições de vida com o pessoal tão receptivo do nordeste que se preciso tiram a comida da propria boca para nos dar, trabalho em equipe, superação,respeito a natureza e tudo mais... Vamos lá galera... Agora o bufalo estará não mais com os predadores e sim com as ovelhas..heeheh.. Só não terão mais um gordinho com sua magrela ficando para trás e dizendo sempre: estou exausto hoje.Rs

Tudo de bom para vocês e sigam COM E SEM DESTINO. E fico aguardando o segunda expedição, por que essa não foi coincidência e sim uma sincronicidade da vida. Abraços para vocês brothers... Marquito ainda te devo uma muqueta. Bernardo: Lembre-se das 4 melhores coisas da vida... E prometo não rejeitar peixe no almoço.... (Uma foto do último dia, ultima refeição e pos queda)