Expedição Galo Pedal III - Curitiba-Floripa - Fevereiro de 2014

Após uma temporada, outra Expedição Galo Pedal vai sair!!! Após percorrer o Nordeste e Centro-Oeste, desbravaremos os meandros das praias e paisagens Sulinas entre Curitiba e Floripa. Tentaremos manter o máximo de atualização no blog, na medida que as localidades e o nosso espírito de isolamento permitir!!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Diário de bordo (5º dia): Faz. Nhumirim - Passo do Lontra

Diário de bordo feito pelo celular: Hoje estou na beira do rio miranda, sentado num barco de algum desconhecido de frente a área de camping do hotel do beto, no passo do lontra, com uma vara de bambu e um anzol grande recheado de massinha feita de pão e maisena. Tudo no improviso pra não falar que eu não pesquei no pantanal. O dia começou também com o sino, desta vez no refeitório da Fazenda Nhumirim, às 6h. Durante o café, rolou um papo com o pessoal da pesquisa de fauna. Galera toda também estava de partida da fazenda. Após arrumar tudo e nos despedir de todos, pegamos uma carona com o Seu Marcílio até a curva do leque (trecho de areia).



Ficamos lá por um tempo para acabar a tubaina q deixamos lá na ida. Informamos com um tiozinho e saímos rumo ao posso do lontra pela estrada parque.
Este trecho estava pior que o outro (Corumbá - Curva do leque), tinha mais areia. Paramos numa fazenda para descansar e almoçar. Hora ruim, todo mundo fazendo a siesta. Mas depois do baque inicial, fomos bem recebidos. Nós comemos um arroz com carne seca e legumes (estava que era o puro sal).



Conversamos brevemente com o capataz e zarpamos. Paramos mais na frente em uma "conveniência". Apareceu um tiozinho com uma menina de moto q estavam em sentido contrário. Conversamos rapidamente, e eles saíram mas logo voltaram com pneu furado. Bem que tentamos ajudar, mas não foi possível tirar o pneu da moto sem ferramenta adequada. Ele teve que sair com a moto da dona da conveniência alugada pra levar a roda pro "qué qué" (da curva do leque) tentar salvá-lo.


Seguimos, mais alguns quilômetros e chegamos à ponte, no passo do lontra. Após percorrer as opções de locais pra ficar acabamos ficando no beto mesmo.

Armamos as coisas ao lado de um "quiosque" e logo veio o Ema, um piloteiro (pirangueiro) da região que estava acompanhando o pessoal acampado ao lado, fazer uma proposta: dar um dourado pra gente assar. Aceitamos a proposta, claro, e chamamos ele pra janta. Era um dourado que não deu medida, mas quase, e tinha que ser comido logo. Ele não só veio, com um outro piloteiro mais jovem, como comandou e fez todo o processo pra assar o peixe pra gente. O arroz ficou por conta do Douglas e a janta teve ótima.

Nos finalmente, o ema foi p a sinuca e eu fiquei fazendo a massinha que estou usando pra pegar um mandi e uma piranbeba agora. Enquanto isso o Bernardo e o Douglas foram dormir. A vara parou de beliscar e eu vou dormir também. Joguei a massa no rio e me recolhi.

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