Expedição Galo Pedal III - Curitiba-Floripa - Fevereiro de 2014

Após uma temporada, outra Expedição Galo Pedal vai sair!!! Após percorrer o Nordeste e Centro-Oeste, desbravaremos os meandros das praias e paisagens Sulinas entre Curitiba e Floripa. Tentaremos manter o máximo de atualização no blog, na medida que as localidades e o nosso espírito de isolamento permitir!!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

7º dia: A-Ver-o-Mar - Porto de Galinhas

Acordamos em A-Ver-o-Mar e fomos tomar um café-da-manhã na Pousada Estrela-do-Mar. Alimentação feita fomos dar um trato nas magrelas antes de seguir viagem. Gastamos ali mais de hora limpando, lubrificando e ajeitando algumas coisinhas nos nossos veículos. Durante esse período tivemos a companhia do Vitor, funcionário da lanchonete de frente a pousada, o qual nos encheu um pouco a cabeça com papos e histórias de caráter religiosoevangélico.

Saímos de A-Ver-o-Mar até ..., lugarejozinho de onde nos pegamos um barco (na verdade uma pequena jangada puxada por um barco maior) para mais uma travessia de rio até o condomínio na praia de Toquinho. Era um condomínio fechado, de grandes mansões povoadas (estilo Jurerê), naquele momento, apenas pelos caseiros, jardineiros e outros empregados que ali cuidavam de deixar tudo bem limpo, bonito e funcionando. Pegamos uma estrada de terra, seguindo depois por um asfalto até a entrada de Porto de Galinhas. Esta estrada que leva a Porto estava em obras, situação que não fica muito legal de pedalar. Mesmo assim, nós mandamos ver no pedal até chegar ao centro turístico da região. Seguimos para Maracaípe, uma das praias de P. de Galinhas, a fim de procurar Nequinho e Cris (donos do “Bar da Cris”, famoso em Porto) por indicação de Juca, o pescador que mais nos ajudou no dia da queda de Junior Infidelis. Paramos no primeiro bar que estava aberto desta praia, tomamos uma água de cocô e perguntamos por Nequinho, mas logo descobrimos que Cris era bem mais famosa que o marido. Nos informaram que o bar deles estava fechado, mas que poderíamos procurá-los na casa deles. Ok, lá fomos nós conhecer mais gente hospitaleira após um dia de almoço em família. Chegamos lá, estavam na varanda da casa e nos convidaram a entrar e tomar uma cervejinha. Pouco depois de sentarmos pra uma conversa já nos vieram com pratos de almoço prontos: charque, peixe, arroz feijão, etc. Não tivemos como recusar, nem queríamos! Fomos convidados até para dar uma dormida após o almoço e só não ficamos pra descançar pois tínhamos que pedalar um bucado ainda naquele dia. Deu pra bater uns bons papos com aquela gente que nos acolheu por uma parte da tarde em casa com muito carinho e fartura de alimentos! Seguimos fazendo a digestão até o centro de Porto de Galinhas, onde tomamos um banho de praia rápido pra seguir viagem. Pedalamos até a Praia de Gamboa, onde nos disseram que poderia haver alguém pra atravessar a gente pro outro lado de mais um rio. No caminho passamos por traz dos grandes e famosos resorts de P. de Galinhas, na praia de Muro Alto. Chegamos em Gambou, quase escurecendo já, havia um pescador apenas, que já estava de partida colocando o motorzinho do seu barco encima da mobilete. Ele disse que já era tarde, que não dava pra atravessar a gente, mas falou pra acenarmos para o outro lado do rio que poderia aparecer alguém pra atravessar. Fizemos isso, mas não surtiu efeito. Conclusão, teríamos que passar a noite por ali e atravessar tentar atravessar no outro dia. Um problema, tínhamos apenas uma garrafa de água (800ml) potável pra beber, e cozinhar. Não era possível. Voltamos pela praia, empurrando as bikes pois a areia tava bem fofa, por um quilometro mais ou menos até o primeiro resort. Ali, com o vigilante da primeira barraquinha da praia conseguimos encher as garrafinhas com água potável pra passarmos a noite. Voltamos e acampamos na praia de Gamboa, em frente ao Porto de Suape do outro lado do Rio. Era até bonito ver a iluminação do porto a noite. Montamos as barracas, tomamos um banho de água salobra e fizemos um miojo de 50 minutos pra alimentar. Apagamos após aquele dia bem cansativo (lembrando que a tal rede de selva do Sr. Bernardo já tinha sido abandonada a um tempo. Ô trem chato e demorado de armar!).

Fotos desse dia? Click aqui

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